Os tempos atuais exigem racionalidade e eficiência, seja qual for o ramo de atividade que se desenvolva, e cada vez mais se buscam soluções para a implementação de novas metodologias, novos processos de produção e a redução de custos.
Dentre as diversas novas tendências no mercado de trabalho, uma tem se destacado positivamente e apresenta indícios de que veio para ficar. Trata-se do coworking, ou seja, do compartilhamento de um local de trabalho.
Esses locais surgiram inicialmente como escritórios virtuais, onde um profissional liberal, um autônomo ou um microempreendedor alugava de maneira compartilhada, um local para o desenvolvimento de suas atividades. Ali, dividia as despesas e usufruía do espaço em conjunto com outros profissionais, que em geral eram de áreas próximas de atuação.
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Do digital ao físico
A evolução desse tipo de relação culminou no surgimento do conceito de coworking, onde além da divisão do espaço físico, é fomentada a troca e o compartilhamento de expertises e conhecimentos, com benefícios para todos os envolvidos no projeto.
Outra diferença está no tempo de uso, que não é mais pré-definido como no tempo dos escritórios virtuais, e nessa nova modalidade, é possível usar o espaço por poucas horas ou por alguns meses, dependendo da demanda de cada profissional.
O surgimento e a consolidação de várias startups também foram fatores determinante para a sedimentação do conceito do coworking, já que nesse modelo, há uma somatória de ideias e de planos de trabalho.
Essa soma favorece os resultados e ajudam a diminuir os custos de produtos que em geral, estão ainda sendo gestados. Os espaços de coworking também abrigam nômades digitais, que buscam um local físico com a estrutura necessária para o desenvolvimento de suas atividades.
Coletivos de Trabalho
Existem diversas formas de se estabelecer um espaço de coworking, seja através da iniciativa de órgãos responsáveis pelo fomento de novas ideias ou produtos, ou pela junção de pessoas interessadas em somar forças para o bem comum.
Muitos profissionais que optaram pelo “home office” também buscam os espaços de coworking, já que assim conseguem separar de maneira clara os ambientes doméstico e de trabalho.
A ideia principal é de colaboração, de soma, e não de uma série de pessoas que apenas dividem um espaço físico. Em geral, esses espaços são amplos e fogem completamente do estereótipo de um escritório ou empresa convencionais, já que a intenção é de que o ambiente colabore com a criatividade e o fomento de novas ideias.
Cada um dos membros é responsável pelo espaço e a gestão é feita de forma compartilhada, e assim, nenhum espaço de coworking é igual a outro. E tem mais, a decoração é bem diferente de um tradicional escritório, muito mais descontraída.
O uso de salas compartilhadas possibilita que a comunicação flua de maneira mais eficaz e esse conceito difere radicalmente das tradicionais ilhas de trabalho, onde cada um está focado apenas em sua atividade.
É comum encontrar nesses espaços pessoas que estão em viagem e que precisam de algumas horas de uso para finalizar seus trabalhos online, além de jovens empresas, em geral com poucos colaboradores, que usam o espaço para reuniões e rodadas de negócios.
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Coworking: bem-estar e descontração
O coworking se caracteriza por um conceito de uso racional dos recursos, da divisão e do compartilhamento, onde nada falta mas também não existem excessos e itens supérfluos.
A estrutura é completa, porém enxuta, e o aspecto pouco lembra uma empresa tradicional, já que o bem-estar de todos e a descontração são elementos fundamentais em um espaço de coworking.
Iniciativas dessa natureza existem por todo o mundo, e o Brasil também faz parte dessa nova forma de trabalho, onde valores antigos e ultrapassados foram deixados de lado para promover resultados e valorizar as boas ideias.
Assim, esses locais funcionam como verdadeiras incubadoras de ideias e projetos, onde cada um tem liberdade e autonomia para gerir todos os elementos do seu negócio.
Essa nova tendência é muito mais abrangente que apenas a divisão de custos e despesas e se baseia em valores como a troca, o compartilhamento e a liberdade, conceitos que cada vez tem sido mais valorizados em todas as áreas de atuação.
E essa nova tendência, comprovadamente, não só melhoram os resultados, mas também proporciona maior qualidade de vida, algo que é almejado por todos e que aos poucos, vai se tornando realidade para um número cada vez maior de pessoas.
