Se você fosse fazer uma lista dos principais destinos turísticos a se conhecer, sem qualquer dúvida Machu Picchu, no Peru, deveria ser incluída. O destino é a jornada de uma vida, a viagem dos sonhos de muita gente. E há um motivo: é um dos principais sítios arqueológicos do planeta!
Quem já foi para Machu Picchu pode até tentar descrevê-la por meio de palavras ou mostrar fotografias, mas viajar para lá e ver tudo isso de perto é simplesmente indescritível, algo que não se traduz em palavras!
Machu Picchu é um dos destinos mais visitados do mundo e não é à toa, é um lugar especial em que uma você, por mais cético que seja, sentirá uma energia no ar. Mas não tem como falar sobre Machu Picchu sem antes tratar da história do local, que intriga historiadores e arqueólogos até os dias atuais.
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Uma história fascinante
A história de Machu Picchu é complexa e fascinante, e antes de chegar à Cidade Perdida dos Incas, talvez seja interessante saber um pouco mais sobre ela. A cidade não tem “só ruínas” da civilização inca. Ela é muito mais do que isso.
Infelizmente muitos viajantes planejam passeios pela cidade, mas muitas vezes nem sequer sabem o que estão observando. Desse modo, conhecer um pouco sobre a história do local contribuirá muito para a sua visita.
História de Machu Pichu
Situada a cerca de 2.500m acima do nível do mar na Cordilheira dos Andes, na Província de Cusco, Machu Picchu é uma antiga cidade inca, bem protegida e isolada pela natureza, o que contribuiu em grande parte para evitar invasões espanholas.
É a cidade mais longínqua do denominado Vale Sagrado e onde estão grande parte das ruínas do Império Inca, que fora praticamente dizimado durante a invasão espanhola comandada por Francisco Pizarro, em 1533.
Um fato incrível sobre Machu Picchu é que, embora tenha sido, a princípio, construída nos anos 1400, era totalmente desconhecida até 1911. Nesse ano, o arqueólogo e acadêmico de Yale, Hiram Bingham, descobriu as ruínas da cidadela em uma pequena expedição patrocinada pela Universidade de Yale e pela National Geographic, com a ajuda de moradores locais.
A cidade perdida dos incas
Após encontrá-la, Bingham escreveu um livro sobre as ruínas com o nome “A Cidade Perdida dos Incas” – cuja leitura é, aliás, fascinante e recomendadíssima antes de uma viagem a Machu Picchu, caso você deseje chegar bem “afiado” na história da cidade.
Vários itens históricos da cidade foram enviados por Bingham aos Estados Unidos, os quais acabaram sendo objeto de disputa pelo Peru. Depois de décadas, a Universidade de Yale concordou em devolver os artefatos à origem para que fossem inseridos no Museu Inka de Cusco.
Há muitos aspectos intrigantes da história de Machu Picchu, sendo um dos mais fascinantes, o que diz respeito ao período em que fora habitada.
Historiadores e arqueólogos creem que Machu Picchu teria sido construída no “auge” do Império Inca – que era proeminente na região andina até o século XVI –, mas foi utilizada por menos de 100 anos.
Depois disso, Machu Picchu teria sido “abandonada”. E como se acredita que os espanhóis não “conseguiram” chegar ao topo, supõe-se que Machu Picchu “caiu” por conta própria, sem o “auxílio” de invasores. Muitas teorias, desde a falta de água, doenças e outras fazem parte do “fim” misterioso dos Incas em Machu Picchu.
O que era Machu Picchu?
Outro ponto nebuloso é acerca da finalidade da cidade. Alguns dizem que foi construída com finalidade religiosa, outros a tratam como polo de pesquisa e cultivo ou até mesmo como moradia da aristocracia inca, sendo uma das construções do imperador Pachacuteq.
São muitas teorias envolvendo essa grandiosa construção, mas que até hoje não foram confirmadas. Uma curiosidade interessante é que segundo as lendas locais, um fazendeiro teria chamado as ruínas incas de “Machu Picchu”, que no quéchua significaria “pico antigo” ou “velha montanha”.
Devido seus mistérios e riqueza histórica, após a sua redescoberta, a cidade foi nomeada Patrimônio Mundial da UNESCO no ano 1983, e, em 7 de julho de 2007, foi declarada como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Daí em diante, os visitantes não pararam mais de chegar.
Fauna local
Outro ponto bem interessante de Machu Picchu são os animais que encontramos no Santuário. É muito comum que você veja a fauna característica da região perambulando por lá, como alpacas, animais parecido com lhamas. O que as diferencia os dois animais é a qualidade da lã, que é superior nas alpacas.
Aliás, já fica a dica para quem quiser comprar os tradicionais casacos com motivos peruanos ou mesmo a famosa Pashimina. Nem que seja um pouco mais caras, compre as de lã de alpaca, pois são mais resistentes e mais quentes também, próprias para suportar o frio dos andes.
Para quem gosta, muitas aves podem ser observadas na região, que tem uma das maiores diversidades de pássaros no mundo – algumas só podem ser encontradas nos Andes, como El gallito de las rocas ou tunqui, o “místico” Condor Andino e outros. Ou seja, Machu Picchu tem diversas atrações para todos os perfis de turistas!
Os mistérios em torno da cidade
Machu Picchu é um lugar cercado de mistérios. Além dos mitos, histórias e contos que o permeiam, a cidade é um local que até os mais céticos poderão concordar que de lá emana uma certa energia. Algo inexplicável em palavras.
Não é à toa que Machu Picchu é o sítio arqueológico mais importante e requisitado por turistas do mundo todo. Principalmente por viajantes que têm um gosto por refletir e vivenciar os mistérios da existência.
Vale Sagrado do Incas
A região do Vale Sagrado Inca é inteiramente maravilhosa, logo, um bom planejamento possibilita que o turista conheça grande parte da região e aproveite ao máximo sua viagem com tudo o que terá o privilégio de ver.
Além de Cusco e Machu Picchu, coloque em seu roteiro uma passagem pelo Vale Sagrado e conheça Ollantaytambo, Pisac, Chinchero, Sacsayhuaman, Maras y Moray, Águas Calientes, entre outros. Quem sabe estender até Puno e conhecer o Lago Titicaca, berço da civilização inca.
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Não perca tempo e conheça Machu Picchu
Não perca tempo e programe uma viagem para conhecer Machu Picchu. Essa é uma viagem para se recordar até o fim da vida, e dizemos isso com toda convicção do mundo, pois jamais esqueceremos tudo o que vivemos em nossa passagem pelo Peru.
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